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quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Pontos de Mutação

Perante um mundo cada vez mais complexo e em constantes transformações muitas questões sobre a teoria científica são evidentes e, quanto mais entramos nas brenhas do conhecimento, mais nos apaixonamos pela ciência.
Percebemos as inúmeras mudanças nas diversas áreas da vida cotidiana e coletiva. Muitos saberes culturais, sociais, tecnológicos e econômicos dados como certezas absolutas ao longo da história da humanidade são agora questionados, mostrando-nos uma humanidade que diz não aos saberes assegurados por séculos. O conhecimento passando por contínuas mutações, com um enfoque distinto na construção do conhecimento humano e social.
É neste contexto, que a ciência repensa suas metodologias convencionais, principalmente o que se refere ao seu papel social, em que a cientificidade do conhecimento procura a coerência de um questionamento crítico, criativo e inovador.
Conjugam-se aí a crítica e a autocrítica dentro do fazer metodológico. As questões sistematizadas refletem a contestabilidade como norma principal do estudo científico.
O campo científico, com seus conflitos, dificuldades e incoerências, exige que uma união entre a teoria prática e a prática teórica deva ser discutida, pois não podem ser uniformizadas no que diz respeito aos procedimentos e aos processos de uma pesquisa. Por isso, as dificuldades enfrentadas pelo pesquisador social na busca de uma metodologia adequada para provar ou confirmar suas hipóteses a respeito de uma determinada questão.
De acordo com Pooli (1998: 99) a pesquisa social não é uma “sala confortável”, e é possível trabalhar com seu objeto de trabalho, e essa deve ser a férrea necessidade  das investigações sobre a organização dos homens e das mulheres.
A metodologia científica ou o questionamento da pesquisa permitem a construção e reconstrução do método para que se desenvolva uma ciência social, crítica e dialética. Um pesquisador deve procurar esclarecer, organizar e estruturar suas investigações. A pesquisa precisa seguir princípios epistemológicos básicos: coleta de dados, manuseio de informações, planejamento da investigação e formatação dos dados, lembrando-se que a prática da pesquisa, o seu fazer está intimamente ligada à formação do pesquisador, sempre contatando com a comunidade intelectual de sua área de interesse.
Segundo Wright Mills (1961:206) os pensadores mais admiráveis da comunidade intelectual a que nos associamos não separam seu trabalho de suas vidas (...) saiba ou não, o trabalhador intelectual forma seu próprio eu (como pesquisador) à medida que trabalha para aperfeiçoar seu ofício.
A ciência em sua essência é uma forma de conhecimento. Existe o conhecimento popular, o conhecimento religioso, o conhecimento filosófico e o conhecimento científico.
Não há um método único, porque há diversas ciências e um ciclo comum de atividades, uma sequência de ações que orientam o método científico.
A pesquisa social trabalha com diversas abordagens e pontos de vista, buscando novos conhecimentos.
   “Numa certa cidade, foi construída uma nova estrada, e a taxa de acidentes registrou uma subida extraordinária. Houve protestos públicos e seguiu-se uma investigação. Os investigadores começaram com a hipótese mais óbvia: a de que a nova estrada aumentou o tráfego, o que, por seu turno, aumentou o número de acidentes.Mas verificaram que os acidentes tinham crescido de forma desproporcional. Conjecturaram então que numa nova estrada os motoristas são mais descuidados. Mas as estatísticas referentes a outras estradas novas desmentiam essa hipótese. Admitiram, portanto, que a causa era a velocidade. Entretanto, de acordo com os registros policiais, menos motoristas tinham sido multados do que o habitual. Estivera a polícia menos ativa? Não, o mesmo número de agentes estivera prestando serviço. Então os investigadores notaram que a maioria dos acidentes tinha ocorrido em apenas três locais da estrada, pelo que recomendaram novas regras de trânsito para esses pontos. Depois disso, o número de acidentes caiu muito abaixo da norma. O problema tinha sido resolvido.” (Kneller, 1980: 99).


Método é o conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos usados para alcançar um objetivo, um conhecimento.
Há cinco métodos para a construção do conhecimento:
Dedutivo: A razão é capaz de levar ao conhecimento verdadeiro, decorrendo de princípios evidentes e irrecusáveis. Parte do geral para o particular.
Indutivo: Parte do particular e põe a generalização como um produto após a coleta de dados. O conhecimento baseado na experiência. Não leva em consideração princípios preestabelecidos.
Dialético: Norteia-se pela lógica e a história da humanidade , nas quais as tradições se transcendem, dando começo a novas contradições que exigem soluções.
Fenomenológico: Estudo direto sobre dados que se tem, que mostra o que é dado e esclarece que não explica, através de leis nem deduções de princípios considerando o que está presente à consciência.
Hipotético: Está ligado à experimentação, isto é, conjecturas que devem ser submetidas a testes.
Paradigma é um exemplo, um modelo, uma referência, um caminho. Algo a ser seguido, não necessariamente o melhor caminho. Porém, ao ser aceito um paradigma é um critério de verdade, de validação e reconhecimento nos meios onde é adotado.
Para Thomas Khun (1996, p. 21) a palavra paradigma pode ser entendida como uma concepção de mundo.
Um novo paradigma precisa ser construído para a ciência, para a educação, para a tecnologia e para a sociedade à medida que o mundo se movimenta e se transforma.


Sites pesquisados:






Rádio como instrumento para governar

A linguagem popular do rádio, seu grande alcance populacional e seu custo baixo colaboram para que o rádio seja um recurso midiático com a capacidade de cruzar fronteiras, falando a muitos, ao mesmo tempo.
Os políticos conhecem este poder do rádio como informador, formador, por que não dizer, manipulador e controlador de opiniões em massa. Por isso, usam-no como um forte veículo de propaganda eleitoreira e governamental.
           Por este motivo, alguns políticos brasileiros têm o poder de atuar sobre a população utilizando o rádio.
Nosso Estado, o Rio Grande do Sul, ocupa o 11º lugar, com 11 políticos que são sócios de rádios como veículos de comunicação.
Este índice parece pequeno, mas é importante lembrar que vários outros políticos possuem grande influência na mídia, mesmo não sendo sócios ou assim declarando-se.
Portanto, a maior preocupação não seriam os políticos listados no site http://donosdamidia.com.br/levantamento/politicos. Mais ameaçadores, são aqueles que se escondem, que não aparecem em nenhuma lista, manipulando os ouvintes, sem que os mesmos se toquem disto.
E o mais preocupante são aqueles que aceitam toda e qualquer informação, mensagem, ideologias pré-concebidas apresentadas na radiodifusão sem consciência crítica, sem questionar, sem discutir em seu coletivo.
A consciência crítica é uma competência que deve ser desenvolvida na escola.
Nós, educadores, temos este compromisso social e cidadão de oportunizar, aos nossos alunos em sala de aula, o debate de questões do seu cotidiano: casa, comunidade, igreja, escola, etc. É responsabilidade das instituições de ensino formar cidadãos críticos e politizados que se sintam parte de um coletivo social e, consequentemente, comprometidos com o mesmo.


Site consultado:

Características: Pesquisa Quantitativa e Pesquisa Qualitativa

Características da Pesquisa Quantitativa:


É um método de pesquisa social que usa técnicas estatísticas. Normalmente realizada através de questionários ou entrevistas abrangendo várias pessoas. As informações são colhidas por meio de um questionário estruturado com perguntas claras e objetivas. Isto garante a uniformidade de entendimento dos entrevistados.
O entrevistador identifica as pessoas a serem entrevistadas por meio de critérios previamente definidos: por sexo, por idade, por ramo de atividade, por localização geográfica etc. As entrevistas não exigem um local previamente preparado, podendo ser realizadas na própria residência do entrevistado ou em pontos de fluxo de pessoas. O importante é que sejam aplicadas individualmente e sigam as regras de seleção da amostra.
            *Baseia-se na experimentação, onde os delineamentos podem ser:

Pré-experimentais: pouco controle e valor científicos
Experimentais: grande controle e valor científicos
Quase experimentais: parecidos com os experimentais, porém sem o mesmo controle experimental

*Preocupa-se com:

Validade interna: O mínimo indispensável para garantir a validade do experimento para a especificidade onde foi feita.
Validade externa: Diz respeito aos questionamentos de conclusão indutiva ou de generalização do experimento/ resultados/ conclusões.
Controle das variáveis: Ameaçam a validade tanto interna quanto externa.

*Usa intencionalmente técnicas estatísticas, correspondendo às variáveis e observando o impacto e a validade do experimento.


Características da Pesquisa Qualitativa:


*Objetiva traduzir e expressar o sentido dos fenômenos do mundo social;
*São feitas, em sua maioria, no local de origem dos dados e o pesquisador como instrumento fundamental;
*Tem um caráter descritivo;
*A preocupação do investigador é o significado que as pessoas dão às coisas e à vida;
*Os dados recolhidos vêm em forma de palavras ou imagens e não de números: entrevistas, notas de campo, fotografias, vídeos, documentos pessoais e outros registros;
*Maior interesse pelo processo do que pelo resultado propriamente dito.











Vantagens e desvantagens na adoção das abordagens quantitativa e qualitativa:
VANTAGENS E DESVANTAGENS NA ADOÇÃO DAS ABORDAGENS QUANTITATIVA E QUALITATIVA ABORDAGEM
ASPECTOS
QUANTITATIVA
QUALITATIVA
VANTAGENS

• POSSIBILITA A ANÁLISE DIRETA DOS DADOS
• TEM FORÇA DEMONSTRATIVA
• PERMITE GENERALIZAÇÃO PELA REPRESENTATIVIDADE
• PERMITE INFERÊNCIA PARA OUTROS CONTEXTOS

• PERMITE INTERAÇÃO
• CONSIDERA A SUBJETIVIDADE DOS SUJEITOS
• PERMITE COMPREENDER RESULTADOS INDIVIDUALIZADOS
• PERMITE COMPREENDER A DINÂMICA INTERNA DE PROGRAMAS E ATIVIDADES
• PERMITE COMPREENDER MÚLTIPLOS ASPECTOS DOS PROGRAMAS E/OU SERVIÇOS
• PERMITE AVALIAR RESULTADOS DIFUSOS E NÃO-ESPECÍFICOS
DESVANTAGENS

• SIGNIFICADO É SEMPRE SACRIFICADO EM DETRIMENTO DO RIGOR MATEMÁTICO EXIGIDO PELA ANÁLISE
• NÃO PERMITE ANÁLISE DAS RELAÇÕES
• OS RESULTADOS PODEM SER CONSIDERADOS COMO VERDADE ABSOLUTA


• PODE CONDUZIR A UMA EXCESSIVA COLETA DE DADOS
• DEPENDE DE UMA CAPACIDADE MAIOR DE ANÁLISE POR PARTE DO AVALIADOR
• EXIGE MAIOR USO DO RECURSO TEMPO

























Sites pesquisados:



Conceito de Pesquisa

– Refletindo sobre o conceito de pesquisa:

“Antes de ser uma competência didática precisa, ligada a conteúdos específicos, envolver os alunos em atividades de pesquisa e em projetos de conhecimento passa por uma capacidade fundamental do professor: tornar acessível e desejável sua própria relação com o saber e com a pesquisa, encarnar um modelo plausível de aprendiz.” (Perrenoud, 2000, p. 36)

Pesquisar é sustentar uma ideia, investigando-a, fundamentando-a teoricamente, baseando-se na coleta de dados e nos referenciais teóricos.
A ação de pesquisar exige dúvida ou antagonismo, interesse, dedicação, curiosidade para que possa ser realizado. Exige, também,revisão teórica, definição do tema, hipóteses, objetivos, metodologia, elaboração e aplicação da coleta de dados.
Logo depois, parte-se para a análise e discussão dos resultados para que possam ser publicados, socializados.
Partindo desta premissa, para que haja uma pesquisa bem sucedida, o planejamento é de fundamental importância.
O projeto de pesquisa é um instrumento onde estabelecemos os caminhos deste estudo e os recursos indispensáveis ao seu desenvolvimento.
A pesquisa pedagógica surge da intencionalidade de se fazer oposição a tendências que permeiam o cotidiano escolar.
É necessário que os professores tenham seu objeto de estudo (pesquisa) concebido em sala de aula.
A pesquisa pedagógica torna visível a identidade e a dignidade profissional, científica e social do professor, ao mesmo tempo em que colabora para a melhoria da qualidade do ensino.
Segundo Behrens (1996, p. 79-80), o mundo moderno não autoriza um profissional a ter sucesso e competência, se não for um investigador/ pesquisador permanente na sua área. (...) A proposta de aprender a aprender abre a visão de que a educação não tem fim, renova-se dia a dia e avança rapidamente numa sociedade moderna, provocando um processo ininterrupto de atualização. A instrumentalização do “aprender a aprender” acompanha o profissional e abre caminhos para acessar a universalização da conquista da ciência e da técnica.

Características gerais da abordagem Quantitativa:
• Busca descrever significados que são considerados como inerentes aos objetos e atos, por isso é definida como objetiva;
• Tem como característica permitir uma abordagem focalizada e pontual e estruturada, utilizando-se de dados quantitativos;
• A coleta de dados quantitativos se realiza através da obtenção de respostas estruturadas;
• As técnicas de análise são dedutivas (isto é, partem do geral para o particular) e orientadas pelos resultados. Os resultados são generalizáveis.”

“Características gerais da abordagem Qualitativa:
• Busca descrever significados que são socialmente construídos, e por isso é definida como subjetiva;
• Tem características não estruturadas, é rica em contexto e enfatiza as interações;
• Através da coleta de dados qualitativos, obtêm-se respostas que são semi-estruturadas ou não-estruturadas;
• As técnicas de análise são indutivas, orientadas pelo processo, e os resultados não são generalizáveis.”




BEHRENS, Marilda Aparecida – A prática pedagógica e o desafio do paradigma emergente - 1999

Refletindo sobre minha percepção de mundo



Viver é muito bom, um grande desafio, uma eterna busca, uma surpresa.
Em minha opinião, estar vivo é desejar que a morte demore a chegar, porque considero o dom da minha vida maravilhoso e único nesta concepção. Entretanto, não tenho medo do fim, mas do sofrimento de viver na dor, na falta de plenitude e de dignidade.
            Sei que o mundo está longe de ser um paraíso, mas trabalho para que este mundo seja cada vez melhor, mesmo temendo o caos. Vivo porque sei que tenho minha humilde e competente contribuição para ajudar a promover um mundo melhor. Um mundo onde o amor sobrevive à violência, onde a pureza e a curiosidade das crianças sensibiliza meu coração e alimenta minha energia.
           Algumas vezes, me perco pelo caminho e logo me acho, pois procuro manter as rédeas da minha vida sob minha “jurisdição”.
          A minha ação de viver está repleta de objetivos. Sou consciente do meu papel no Planeta Terra como um ser humano social, cidadão, político, educador e amoroso.
         Vivo num mundo muito exigente, incoerente e caótico, que sofre relevantes transformações e possui fantásticas invenções tecnológicas. Onde se valoriza mais o “ter” do que o “ser”. Um mundo que evolui freneticamente, mas mantém a miséria humana sem dó, nem piedade.
         Um mundo que me quer um educador conectado, atualizado, no caminho da justiça, da coletividade e da cidadania. Um mundo com várias faces.
         Como Trabalhador da Educação, repenso meu papel a cada dia perante todas estas cobranças e transformações.
         Dizem que “não se sabe para onde se caminha” e quanto a isso tenho minhas dúvidas. Considero-o um pensamento derrotista, acomodado, sem perspectiva.
         Sou uma educadora que lida com o humano, o social, a possibilidade, o conhecimento, as dúvidas, os meus limites, com minha própria humanidade e decorrente imperfeição. Por isso, em busca do saber, do aceitar o outro, do comprometimento profissional preocupo-me com o meu coletivo e seus ideais.
      Acredito que trabalhando seriamente em prol da educação dialógica dos menos favorecidos estou preparando-os para enfrentar digna e criticamente a exploração do dominante, contribuindo para a construção de um mundo mais digno, justo e inclusivo.
     Cultura, conhecimento, consciência crítica caminhando juntos na certeza de que todo o saber é relativo e questionável e vem acompanhado de muitas perguntas, de dúvidas. São estas perguntas que movem o mundo, que mobilizam as pessoas.
     Ingênua, eu? Até pode ser, porém acredito que, apesar dos pesares, sem a educação nenhuma transformação positiva e profunda renascerá do caos. Aí reside a essência da minha busca, da minha existência, do meu amor ao próximo, do meu ser professor.



Projeto "Meio Ambiente" _ 2012 _ Turma 12

PROJETO SOBRE O MEIO AMBIENTE

"O futuro não é algo que simplesmente acontece por si mesmo. Estamos criando o amanhã neste mesmo momento. Hoje em dia muitas pessoas sentem-se como meros espectadores dos fatos globais. Mas devemos aprender que todos nós somos atores e que estamos modelando nosso futuro agora mesmo". Jostein Gaarder

1.    DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:

TURMAS: Pré – manhã; 1º Ano – manhã; 1º ano – tarde
PROFESSORAS: Roselaine
ANO: 2012
PERÍODO DE DURAÇÃO: maio a novembro


2.    JUSTIFICATIVA:

Atualmente, é indispensável que a escola trate de forma interdisciplinar sobre o meio ambiente para que a s crianças conheçam, respeitem e cumpram as leis da natureza, principalmente aprendendo a preservar os recursos naturais, defendendo um desenvolvimento sustentável, concebendo-se como parte integrante e responsável pelo cuidado com o Planeta Terra.
Pela idade, pelos interesses e necessidades sabemos que para estes alunos tudo começa com os cuidados com o seu corpo, com sua sala de aula e com sua escola.

3.    OBJETIVOS:

Levando o aluno a ser capaz de:

-Conhecer, respeitar e cuidar do ambiente que o cerca;
-Conceber-se como parte integrante e responsável pelo meio ambiente;
-Reconhecer-se como um pequeno cidadão que deve promover um desenvolvimento sustentável.
-Identificar a vida ao seu redor.
-Saber o que pode ser feito para promover esta sustentabilidade.

4.    DESENVOLVIMENTO:

4.a. Atividades:

*Confecção de cartazes sobre os cuidados para manter a limpeza da sala de aula e do ambiente escolar;
*Atitudes concretas para manter a escola e a sala limpa e organizada;
*Separação do lixo na sala de aula em três lixeiras: papel branco, reciclável, orgânico;
*Brincadeiras educativas;
*Jogos na internet;
*Texto colaborativo;
*Artes: Reciclando lixo limpo;
*Estudando sobre as minhocas e sua importância na natureza;
*Confecção de um grande terrário;
*Estudando sobre o piolho, os males que causam para o ser humano e como acabar com eles.

4.b. Conteúdos:

*Separação do lixo;
*Importância da minhoca para o meio ambiente;
*Linguagem oral;
*Linguagem escrita;
*Alfabeto;
*Ordem Alfabética;
*Vogais;
*Famílias silábicas;
*Piolhos e profilaxia caseira;
*Orientação temporal;
*Orientação espacial;
*Esquema corporal;
*numerais de 0 a 9;
*histórias matemáticas de adição e de subtração orais.


5.    CULMINÂNCIA:

      Participação na FECIC expondo o minhocário e seus trabalhos sobre o piolho. Distribuição de sabão caseiro contra o piolho.

6.    AVALIAÇÃO:

A avaliação será diária, acompanhando de perto as atividades individuais e grupais dos alunos, seus interesses, suas dúvidas, seus saberes e dificuldades. É um planejamento flexível podendo ser mudado de acordo com as necessidades da turma e dos imprevistos que surgirem durante o processo.

Atividades com numerais 0 a 9



Atividades com vogais: classificando palavras pela vogal inicial, letra final, número de letras


terça-feira, 13 de novembro de 2012

Construindo o minhocário

Projeto de Ciências para a FECIC (Feira de Conhecimentos Integrados Cincinato)

E. M. DE E. F. CINCINATO JARDIM DO VALE
DIRETORA RAQUEL T. BRAUN
PROFESSORA ROSELAINE DA MOTA ZANETTE
PRIMEIRO ANO – TURMA 12
FECIC – 2012


CONSTRUINDO UM MINHOCÁRIO


1.       OBJETIVOS:

·         DESCOBRIR A IMPORTÂNCIA DAS MINHOCAS NO MEIO AMBIENTE;
·         CONHECER A VIDA DAS MINHOCAS.

2.       DURAÇÃO:

·         1º A 10 DE NOVEMBRO DE 2012

3.       MATERIAL NECESSÁRIO:

·         TANQUE DE VIDRO, TIPO DESSES USADOS PARA AQUÁRIO;
·         PEQUENAS PEDRINHAS DE JARDIM;
·         TERRA ESCURA PRETA DE JARDIM (RICA EM MATÉRIA ORGÂNICA);
·         TERRA DE COR MAIS CLARA (PODE SER AREIA);
·         CARVÃO ATIVADO;
·         PÓ DE GIZ BRANCO;
·         FOLHAS SECAS;
·         UM PEDAÇO DE TULE OU TELA DE NÁILON, FLEXÍVEL DE ESPESSURA FINA PARA COBRIR TODA A ABERTURA DO TANQUE, APÓS A MONTAGEM DO MINHOCÁRIO;
·         UM PAR DE LUVAS PLÁSTICAS OU DE SILICONE, PARA QUE A CRIANÇA POSSA MANUSEAR O MATERIAL SEM CONTAMINAR-SE;
·         PEDAÇO DE TNT PRETO DUPLO OU SACO PLÁSTICO GRANDE PARA COLOCAR AO REDOR DO MINHOCÁRIO;
·         ELÁSTICO;
·         MINHOCAS VIVAS.

4.       MODO DE CONSTRUIR O  MINHOCÁRIO:

COLOCAMOS PEDRINHAS IMITANDO A CAMADA ROCHOSA DA CROSTA TERRESTRE NO FUNDO DO TANQUE DE VIDRO. DEPOIS, UMA GROSSA CAMADA DE TERRA DE JARDIM (TERRA PRETA). ALTERNANDO UMA CAMADA DE TERRA CLARA (AREIA), PÓ DE GIZ, PÓ DE CARVÃO ATIVADO. RECOMEÇAMOS TODO O PROCESSO ATÉ ENCHÊ-LO.
COLOCAMOS AS MINHOCAS E AS FOLHAS SECAS EM CIMA DA ÚLTIMA CAMADA DE TERRA PRETA.
REGAMOS O MINHOCÁRIO SEM ENCHARCÁ-LO.
ENVOLVEMOS O MINHOCÁRIO, MENOS A SUA ABERTURA, COM TNT PRETO DUPLO (PODE SER COM SACO PRETO DE LIXO GRANDE).
FECHAMOS A SUA ABERTURA COM A TELA PRESA COM UM ELÁSTICO;
COLOCAMÔ-LO EM CIMA DE UMA MESA, NUM CANTO EM QUE NÃO BATESSE MUITA CLARIDADE E NÃO MEXEMOS DURANTE 8 DIAS. SOMENTE O AGUAMOS.

5.       HIPÓTESES LEVANTADAS PELOS ALUNOS:

·         AS MINHOCAS TERÃO FILHOTES ALI DENTRO;
·         AS MINHOCAS VÃO MORRER NO ESCURO;
·         NÃO VÃO MORRER NÃO PORQUE ENTRARÁ AR POR CIMA;
·         AS MINHOCAS VÃO COMER A TERRINHA. ELAS ADORAM COMER TERRA. ASSIM VÃO FAZENDO CAVERNAS LÁ DENTRO;
·         AS MINHOCAS VÃO MORRER PORQUE VÃO COMER GIZ E CARVÃO QUE FAZ MAL PARA ELAS;



6.       PROVOCAÇÕES DA PROFESSORA:

·         POR QUE USAMOS ESSE TECIDO PRETO PARA ENVOLVER O MINHOCÁRIO? POR QUE NÃO USAMOS UMA COR MAIS CLARA?
·         POR QUE NÃO COLOCAMOS O MINHOCÁRIO DIRETO NA LUZ DO SOL?
·         O QUE ACONTECERIA SE ENCHARCÁSSEMOS COM ÁGUA O MINHOCÁRIO?
·         O QUE ACONTECERÁ COM O MINHOCÁRIO APÓS 8 DIAS NO ESCURO?
·         SERÁ QUE 8 DIAS É UM TEMPO SUFICIENTE PARA ACONTECEREM COISAS COM AS MINHOCAS LÁ DENTRO?

7.       ACONTECIMENTOS RELEVANTES DURANTE O PROJETO:

OS ALUNOS APRECIARAM MUITO A REALIZAÇÃO DESTE PROJETO.
O MINHOCÁRIO FOI CONSTRUÍDO NO DIA 1º DE NOVEMBRO. NESSE DIA A AULA FOI DE MANHÃ. COMPARECERAM 16 DOS 24 ALUNOS.
A DIRETORA DA ESCOLA INCENTIVOU-NOS NA REALIZAÇÃO DO PROJETO, COMPRANDO TODO O MATERIAL DE QUE PRECISÁVAMOS. AS CRIANÇAS TROUXERAM AS MINHOCAS E AS FOLHAS SECAS.
A SUPERVISORA CEDEU-NOS UM CANTINHO DA SUA SALA PARA LÁ PODERMOS CONSTRUIR NOSSO MINHOCÁRIO E ALI DEIXÁ-LO ATÉ O DIA DA FECIC (FEIRA DE CONHECIMENTOS INTEGRADOS).
OS ALUNOS ESTAVAM ANSIOSOS PARA VER O RESULTADO, APÓS OS 8 DIAS.

8.       CONCLUSÃO COLETIVA:

AS MINHOCAS COMEM A TERRA. ASSIM, VÃO FURANDO-A E FORMANDO TÚNEIS SUBTERRÂNEOS (GALERIAS).
ESSES TUNEIZINHOS FACILITAM A ENTRADA DA ÁGUA DA CHUVA E DO AR (OXIGÊNIO) NA TERRA, EVITANDO QUE O ENCHARCAMENTO DA ÁGUA DA CHUVA APODREÇAM AS RAÍZES DAS PLANTINHAS.
AS MINHOCAS SE ALIMENTAM DA TERRA E DA MATÉRIA ORGÂNICA (CASCAS DE FRUTAS, FOLHAS SECAS, GALHOS SECOS) QUE ESTÃO NESSA TERRA. DEPOIS, ELA EXPELE PELO SEU ÂNUS (APARELHO EXCRETOR) A MAIORIA DAQUILO QUE COMEU.
ESSA MATERIA ORGÂNICA QUE A MINHOCA COME SE CHAMA HÚMUS.
HÚMUS É O ADUBO ORGÂNICO DE MAIOR QUALIDADE PARA A VIDA E O CRESCIMENTO E PARA A SAÚDE DAS PLANTINHAS.
POR ISSO, AS MINHOCAS SÃO TÃO IMPORTANTES PARA A AGRICULTURA, PARA QUE AS PLANTAS TENHAM UM SOLO FÉRTIL PARA O CRESCIMENTO DE PLANTINHAS SAUDÁVEIS.
E NÓS PRECISAMOS DE PLANTINHAS SAUDÁVEIS E GOSTOSAS PARA A NOSSA ALIMENTAÇÃO.