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quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Rádio como instrumento para governar

A linguagem popular do rádio, seu grande alcance populacional e seu custo baixo colaboram para que o rádio seja um recurso midiático com a capacidade de cruzar fronteiras, falando a muitos, ao mesmo tempo.
Os políticos conhecem este poder do rádio como informador, formador, por que não dizer, manipulador e controlador de opiniões em massa. Por isso, usam-no como um forte veículo de propaganda eleitoreira e governamental.
           Por este motivo, alguns políticos brasileiros têm o poder de atuar sobre a população utilizando o rádio.
Nosso Estado, o Rio Grande do Sul, ocupa o 11º lugar, com 11 políticos que são sócios de rádios como veículos de comunicação.
Este índice parece pequeno, mas é importante lembrar que vários outros políticos possuem grande influência na mídia, mesmo não sendo sócios ou assim declarando-se.
Portanto, a maior preocupação não seriam os políticos listados no site http://donosdamidia.com.br/levantamento/politicos. Mais ameaçadores, são aqueles que se escondem, que não aparecem em nenhuma lista, manipulando os ouvintes, sem que os mesmos se toquem disto.
E o mais preocupante são aqueles que aceitam toda e qualquer informação, mensagem, ideologias pré-concebidas apresentadas na radiodifusão sem consciência crítica, sem questionar, sem discutir em seu coletivo.
A consciência crítica é uma competência que deve ser desenvolvida na escola.
Nós, educadores, temos este compromisso social e cidadão de oportunizar, aos nossos alunos em sala de aula, o debate de questões do seu cotidiano: casa, comunidade, igreja, escola, etc. É responsabilidade das instituições de ensino formar cidadãos críticos e politizados que se sintam parte de um coletivo social e, consequentemente, comprometidos com o mesmo.


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